O que em mim devo mudar? Qual o passo a ser dado?
São perguntas que me afetaram profundamente, alguns de nós temos ideias vagas do que nos move para fazer as atividades diárias. Trabalhar, estudar, falar com os amigos, com a família, tudo isso parecem guardar motivos o suficiente para acordarmos e enfrentarmos nosso dia-a-dia.
Exceto em quadros patológicos vamos cumprindo as atividades com um grau de consciência de que caminho estamos tomando, mesmo que seja uma pequena percepção, uma vaga contemplação, ainda assim temos a sensação que existe uma razão maior que nos fortalece nessa caminhada.
Em tempos de isolamento vale refletir: o que estou deixando passar? Qual a ferida que ainda sangra? Que o meu cotidiano me distrai e me faz esquecer. Adiamos nossa percepção do algo maior se ficarmos presos a esses conflitos básicos: contas para pagar, quando que tudo volta ao “normal” ou coisa desta natureza.
Então pare um pouco agora e verifique como seu corpo e sua mente estão nesse momento. Veja se precisa se ajustar na cadeira, ouça seus pensamentos e perceba como se sente. Ajuste-se de uma forma para sentir-se um pouco melhor, tanto o seu corpo como a sua mente. Que elemento você pode trazer a sua mente que traga leveza, bem estar, segurança e esperança. E pronto! Você aprendeu a se equilibrar. Faça isso todas as vezes que sentir sendo sugado para algum pensamento ou sentimento que queira prevalecer, principalmente aqueles que nos trazem sofrimento, esses costumam vir mais rápido, mais forte e nos tomam de surpresa.
Espero que de alguma forma possamos organizar melhor nossas ideias no meio disso tudo!
Forte abraço,
A.B.
Que brilhe sempre a nossa luz!