Acabo de assistir a Nasce uma estrela.
Fico com a opinião que Lady Gaga convence mas que o centro do filme é a atuação do Bradley Cooper.
Importante lembrar que a atuação de Gaga é boa, muito boa, ao ponto de deixar o telespectador confuso se de fato aquela foi a história dela, mas é que o Cooper é tão fantástico ao dirigir, reescrever o roteiro (sim, essa é um releitura de um clássico), produzir e atuar que não tinha como ela supera-lo.
A trilha e a fotografia são os pontos altos, o roteiro tem alguns diálogos muito confusos e de alguma forma antecipam o final para quem acompanha cinema.
Acredito que o Oscar que ganhou foi suficiente, a música Shallow é fantástica e ainda teve uma perfomance brilhante na cerimônia. Letra e música se completam como Cooper e Gaga no decorrer do filme. Ficou bem claro o entrosamento dos dois e a parceria.
Uso filmes para contemplar a natureza humana e é impressionante como tudo confirma uma ideia que tenho buscado semear em mim e nas pessoas ao meu redor: Quando nos perdemos de nós mesmos, da nossa essência, as coisas desandam. As doenças, os problemas, as compulsões, as insatisfações… tudo aumenta e somos engolidos por uma vida que não é a nossa.
Quando nos centramos e encontramos o caminho para dentro, as coisas aqui fora passam a ter uma ressonância… e tudo flui mais facilmente.
Sugiro que veja o filme, e fiquem atentos a todos os sinais que fui apontando no meu texto.
Forte abraço,
Que brilhe a tua luz.